sexta-feira, 13 de julho de 2012

Ao entrar feche a porta.


Idéias soltas...
Sonhos Descascados...
E minha palavra se prende num guardanapo,
aquele mesmo em que tossi, depois de fumar aquele cigarro barato
que só me dar de barriga.
Ai, Amélia, quem eras tú,
que me fazia acordar com tuas palavras roucas de consolo
enquanto eu largava teu diadema de meus dedos
fazendo daquela manhã
um pigarro de prazer.                          
Hoje me resta a garoa,
a tuberculose
o violão parado
e o cinzeiro que guarda minhas lembranças.
Opa! O vento levou embora...