domingo, 19 de junho de 2011

Antes das cercas e entre os arbutos

Hoje eu vivo ativado dos pés a cabeça, até a mortadela do meu pão traz o gosto da sua essência
pois você é o melhor filme, aquele que eu nunca vou precisar de tela e nem de pipoca.
Enquanto pra todas eu revelo minha agonias mirabolantes pra você eu num consigo nem dizer... nem ao menos digitar direito, porque meus dedos travam e minha barriga da um frio viajado
e minhas cordas vocais dá um nó tão grande que só tua força pode desatar
Não! Não!Nem precisa sentir nada por mim,pois minha paixão é tão grande que dá pra nós dois e ainda enche umas duas bacias.
Enquanto eu viajo pra longe, e vou junto dá fumaça do meu cigarro de fumo seboso
eu percebo que já não estou mais em min, desde que tu pegasse meu coração e fizesse dele um chinelo pra pisar todo dia.
O que me faz ver que eu já pulei do último andar da desilusão
e agora tô me jogando de cabeça em qualquer buraco...
Pois aquele que não ama, é porque já não enxerga a luz da vida.
E esse post que já foi gravado no meu destino, o qual não foi nem eu que escrevi
porque eu não teria coragem de ter tal papel
e nem lapis nenhum seria digno de escrever.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Um salve pro velho côrtes!

Não deixe que o mundo malvado destrua
A força da sua mais nova canção
Que o monstro sedento lhe oprima e lhe assuste
Em seu desajuste, lhe roube a emoção
Não deixe que a dura visão do abandono
Lhe torne tão louco como um cão sem dono
Vagando na rua sem ser de ninguém
Que os galhos profundos dos golpes da vida
Lhe tomem, se tornem eternas feridas
De uma força maior que lhe afaste do bem
Porque a maldade, meu bem na verdade
É o puro retrato da realidade
Dos homens mais fracos que perdem a partida
Mais pelo contrário, reúna-se aos seus
Quando e se puder faça as pazes com Deus
Talvez uma luz lhe indique a saída

(Lula Côrtes - A Força da Canção)