NEGA RECIFE
Antes do findar da madrugada
que paria um orvalho sem cor,
Recife dorme coom as pernas abertas
e acorda com os seios de fora
descabelada pela maresia ,de sua banheira de anfíbios sambados
já agitada por cantar canções ,de batuque forte e estrondoso,
e o sono já corrompe a cabeça,de quem espera seu café na cama,
um prato de torradas de lixo ,com um chá de lama podre,
e seus filhos q lhe visitam ,pra alimentar-se em seu frente
e depois fogem desesperados ,magoando suas feridas
assim aquela velha nega ,que se sente esquecida
se deita em mais uma calçada ,sem desejar outro dia.
(Lucas ironia)
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