domingo, 19 de junho de 2011

Antes das cercas e entre os arbutos

Hoje eu vivo ativado dos pés a cabeça, até a mortadela do meu pão traz o gosto da sua essência
pois você é o melhor filme, aquele que eu nunca vou precisar de tela e nem de pipoca.
Enquanto pra todas eu revelo minha agonias mirabolantes pra você eu num consigo nem dizer... nem ao menos digitar direito, porque meus dedos travam e minha barriga da um frio viajado
e minhas cordas vocais dá um nó tão grande que só tua força pode desatar
Não! Não!Nem precisa sentir nada por mim,pois minha paixão é tão grande que dá pra nós dois e ainda enche umas duas bacias.
Enquanto eu viajo pra longe, e vou junto dá fumaça do meu cigarro de fumo seboso
eu percebo que já não estou mais em min, desde que tu pegasse meu coração e fizesse dele um chinelo pra pisar todo dia.
O que me faz ver que eu já pulei do último andar da desilusão
e agora tô me jogando de cabeça em qualquer buraco...
Pois aquele que não ama, é porque já não enxerga a luz da vida.
E esse post que já foi gravado no meu destino, o qual não foi nem eu que escrevi
porque eu não teria coragem de ter tal papel
e nem lapis nenhum seria digno de escrever.

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