sábado, 27 de agosto de 2011

Mais um balde de água molhada

Eu te grito sem ao menos te conhecer
eu te espero sem ao menos decifrar o rótulo do teu código de barras...
Por mais que eu lute, vibre, fume ou jogue cimento nos olhos
Pra tapar de vez e nunca mais poder enxergar aquilo que me faz correr
umas dez léguas descalço num asfalto quente ao meio dia,
ou ficar nú e tomando sorvete as 2 da madrugada na frente da varanda do 15 andar.
Como eu queria trocar todo o meu oxigênio pelas fragâncias de tua boca quando tu acorda,
Ou ser teu café quente e ter a sensação de sentir os teus lábios me tocando de devagarzinho...
e com medo de se entregar de vez... até descer pela tua garganta e me esconder no teu bucho
até que tu me jogue na rua em algum banheiro químico desses por aí.

Jah Bless!

3 comentários:

  1. texto tão bonitinho, mas pq no final tudo desanda? :/ ah, curti o desenho =p

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  2. Tem que ter esse final meio novela mexicana msm! rsrs!

    O Desenho é de uma menina ahe... A desenhista do absurdo! rsrsrs!

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  3. Tá aí o cara que é cheio de incorretas inspirações... Tu ainda vai chegar lá Lucas, podes crer. E depois vai querer voltar.

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